Setor de microcervejarias cresce no Brasil
Mudança do perfil demográfico da população e maior poder aquisitivo devem aumentar participação do segmento no mercado
Da Agência Brasil de Notícias
Outro fenômeno observado pelo superintendente é que paralelamente à expansão do consumo das cervejas mais populares, o aumento do poder aquisitivo das pessoas eleva a procura por marcas especiais. Com isso, o mercado de cervejas premium, de sabor mais apurado e valor mais alto, se amplia para atender a esses novos consumidores. “As empresas pequenas que investem nesse nicho de mercado estão crescendo. E também as grandes cervejarias estão investindo em novas marcas e produtos para atender ao público mais seleto”, disse Oliveira. José Gonçalves explicou que o Brasil, por não ter uma cultura cervejeira própria, tem o mercado dominado pelo tipo pilsen, leve, mais clara e de médio teor alcoólico. “Em termos mundiais, entretanto, há centenas de tipos de cerveja”. Na Bélgica, por exemplo, que tem uma cultura cervejeira estabelecida, existem mais de 300 tipos de cervejas, citou.
O setor cervejeiro nacional emprega cerca de 50 mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos. Algumas matérias-primas já começam a ser produzidas no Brasil, como o malte. Gonçalves revelou que atualmente 30% do malte usado pela indústria cervejeira brasileira já são nacionais. Já o lúpulo é cem por cento importado. O clima brasileiro não é adequado a essa planta, segundo os técnicos do CTS/Senai de Vassouras. Em relação à água, existe em abundância no país. Quanto à levedura de cerveja, necessária ao processo de fermentação da bebida, o componente é comprado de bancos alemães, belgas e americanos.
Um comentário:
Viva a cerveja rsrs
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