Correio do Povo
por SANDRO SCHREINER
sandro@correiodopovo.com.br
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Até algum tempo atrás, a arte de fazer cerveja em casa nao passava de hobby. Hoje, a iniciativa e fonte de renda para pequenos empreendedores que descobriram um potencial mercado em expansao. A prova esta no aumento do numero de filiados a Associacao dos Cervejeiros Artesanais do Rio Grande do Sul (Acerva Gaúcha). Alem disso, outra entidade foi criada para aqueles que decidiram empreender na area. Na Associação Gaúcha das Microcervejarias
(AGM), jovens empresarios dinamizam o mercado, buscando opcoes para melhor produzir e
distribuir.
Para o presidente da Acerva Gaúcha, Pedro Gitzler, embora o processo de produção artesanal
não tenha incorporado o aspecto comercial, essa atividade tambem tem a perspectiva de gerar renda, uma vez que e preciso comprar equipamentos e matéria-prima. “Vimos crescer o numero de cervejeiros caseiros que passam para uma ação mais industrial”, disse, destacando o sucesso conquistado por marcas gaúchas como Coruja e Anner. Gitzler observa que a tendência e de multiplicação no número de cervejeiros caseiros. Um fator que demonstra preocupação com qualidade foi o Encontro Nacional de Cervejas Artesanais, na Capital, no inicio de junho. “Estamos investindo na melhoria da producao dos associados e, por isso, pela primeira vez, fizemos um concurso. Um especialista norte-americano, com certificacao internacional, julgou a qualidade das cervejas artesanais feitas em todo o pais e, felizmente, sem surpresa, conquistamos duas premiações”, comemorou o dirigente. O encontro nacional em Porto Alegre reuniu mais de 800 pessoas com a participação de cervejeiros e de microcervejarias.
não tenha incorporado o aspecto comercial, essa atividade tambem tem a perspectiva de gerar renda, uma vez que e preciso comprar equipamentos e matéria-prima. “Vimos crescer o numero de cervejeiros caseiros que passam para uma ação mais industrial”, disse, destacando o sucesso conquistado por marcas gaúchas como Coruja e Anner. Gitzler observa que a tendência e de multiplicação no número de cervejeiros caseiros. Um fator que demonstra preocupação com qualidade foi o Encontro Nacional de Cervejas Artesanais, na Capital, no inicio de junho. “Estamos investindo na melhoria da producao dos associados e, por isso, pela primeira vez, fizemos um concurso. Um especialista norte-americano, com certificacao internacional, julgou a qualidade das cervejas artesanais feitas em todo o pais e, felizmente, sem surpresa, conquistamos duas premiações”, comemorou o dirigente. O encontro nacional em Porto Alegre reuniu mais de 800 pessoas com a participação de cervejeiros e de microcervejarias.
‘O importante não é beber mais, mas beber melhor’
Já se foi o tempo em que os cervejeiros caseiros eram homens. Hoje, o antigo “Clube do Bolinha” recebe um grupo seleto de cervejeiras e elas mostram que, além de serem adeptas ao consumo da bebida de qualidade, tem predicados para se tornarem produtoras caseiras de mão cheia. O gosto por cervejas de qualidade superior, feitas com maltes e lúpulos especiais, levou Ellinor Nast, a Noca, a se tornar uma das mais conhecidas produtoras do Rio Grande do Sul. “Eu gostava mais de chope, por nao ser pasteurizado, mas ainda assim sentia falta de maior qualidade na bebida e resolvi partir para a fabricação própria.” Em 2007, participou da primeira reunião da recém-formada Acerva Gaúcha e decidiu seguir adiante. Noca lembra que por morar próximo a antiga fabrica da Brahma, na Cristovão Colombo, na Capital, sempre conviveu com o agradavel odor da produção cervejeira. “O mais importante nao e beber mais, mas beber melhor, pois temos uma cerveja encorpada, mais saborosa e que exige doses menores para satisfazer o paladar mais exigente.”
Fonte: Correio do Povo 13.06.2010
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