BH é polo de microcervejarias
Para empresários, concentração dá visibilidade ao produto mineiro.
Para empresários, concentração dá visibilidade ao produto mineiro.
Não bastasse ser a capital do bar, Belo Horizonte também é conhecida como polo de microcervejarias, com cinco fábricas. A concentração, em vez de gerar concorrência, gera visibilidade para o produto. Segundo o diretor financeiro da Associação de Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais (Acerva Mineira), Danilo Mendes, há mercado para 20 microcervejarias na cidade e seu entorno.
“É bom para todos. É um mercado ainda novo”, diz o sócio e diretor da Wals, Tiago Carneiro. A marca foi criada em 2000 como fábrica de chope e há dois anos começou a fabricar também cervejas, hoje disponíveis em cinco rótulos. Para 2010, a expectativa é crescer 30%.
A Backer, outra marca mineira, estima em 20% o crescimento para este ano. De acordo com o diretor da empresa, João Roberto Pires, as vendas crescem em várias frentes: supermercados, bares, restaurantes e quiosques que a empresa tem em shoppings da capital e no Mercado Central. Esses quiosques são uma forma de levar a cerveja para mais perto do consumidor. “As microcervejarias estão reeducando o consumidor, que é acostumado a apenas um tipo de cerveja”, diz.
Se depender dos cervejeiros da cidade, outras microcervejarias chegarão ao mercado em breve. O representante comercial Felipe Viegas, por exemplo, faz cerveja em casa, num espaço batizado de “Taberna do Vale”. São cerca de 150 litros por semana, que ele vende para amigos. Por enquanto.
“A ideia é investir para que fabricar cerveja deixe de ser hobby. Mas para isso ainda tenho que estudar muito”, diz. Na Taberna também há cursos sobre a cultura cervejeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário