Krug Bier investirá R$ 150 milhões para se tornar nacional
Primeira microcervejaria de Minas Gerais prepara expansão com injeção de capital de fundo de investimento
Cássia Eponine - Repórter - 19/08/2010 - 11:00
Antes de construir a nova fábrica, a cervejaria pretende ampliar a produção na unidade atual.
A Krug Bier, primeira microcervejaria de Minas Gerais, deve investir, até 2012, R$ 150 milhões para tornar nacionais seu chope de tecnologia austríaca e a cerveja Áustria. Com o investimento, a empresa prevê inaugurar, no primeiro trimestre de 2012, uma nova planta na região metropolitana de Belo Horizonte e ampliar sua produção de 250 mil litros anuais para 10 milhões de litros. Este ano, o fabricante investirá outros R$ 2 milhões para dobrar a capacidade da fábrica do Jardim Canadá e ampliar o número de pontos de venda com a bandeira da Krug.
Segundo Marcelo Bruzzi, um dos sócios da cervejaria, há conversas com alguns municípios da região metropolitana, onde deve se localizar a nova planta. A unidade do Jardim Canadá, que funciona em terreno alugado, deve ser desativada.
Enquanto a nova fábrica não sai do papel, no entanto, a unidade atual deve passar por um processo de expansão para dobrar, até 2011, a capacidade de 250 mil para 500 mil litros anuais. Nesta fase, não haverá contratações. “Devemos, basicamente, comprar novos tanques para ampliar a produção. O pessoal contratado hoje, cerca de cem pessoas, já é suficiente para atender à expansão”, afirma Bruzzi.
Já para a implantação da nova unidade, serão contratados outros 200 funcionários. Como a construção da planta será modular, a capacidade poderá ser expandida para 30 milhões de litros. “Hoje estamos só em Minas. Queremos abastecer todo o território nacional”, afirma o empresário. Para ter bala na agulha para fazer frente ao investimento de R$ 150 milhões, a Krug recorrerá a financiamentos bancários e receberá um novo sócio investidor, um fundo de private equity paulista que participará do capital da cervejaria.
Segundo Bruzzi, que não divulga o nome nem a participação do novo acionista na empresa, os quatro sócios atuais continuam. “Ainda estamos negociado a participação de cada um no negócio”, desconversa.
O empresário aposta no aquecimento do setor de bebidas e, principalmente, do segmento de cervejas premium para crescer. “Temos um bom momento econômico e, no caso das cervejas premium, um crescimento duas vezes maior do que a média do setor. Com o mercado de cerveja concentrado como está, quem faz um trabalho diferenciado cresce rapidamente”, afirma.
Em junho, segundo o IBGE, a produção física no setor de bebidas cresceu 21,35% em relação ao mesmo mês do ano passado. Hoje, o chope Krug Bier está em 200 bares e restaurantes da região metropolitana de BH. A cerveja especial Áustria chega a outros cem, além de 300 supermercados, padarias e lojas de conveniência.
Com a expansão da produção, a meta é chegar, no total, a 900 pontos de venda até o final deste ano. A Áustria representa, atualmente, 30% do volume total comercializado, mas deve fechar o ano com uma participação de 50%.
Cerca de 60% da produção das duas marcas vão para bares e restaurantes. O restante é comercializado em eventos e pelo delivery. No caso da Áustria, os supermercados respondem por 15% do volume comercializado.
Primeira microcervejaria de Minas Gerais prepara expansão com injeção de capital de fundo de investimento
Cássia Eponine - Repórter - 19/08/2010 - 11:00
Antes de construir a nova fábrica, a cervejaria pretende ampliar a produção na unidade atual.
A Krug Bier, primeira microcervejaria de Minas Gerais, deve investir, até 2012, R$ 150 milhões para tornar nacionais seu chope de tecnologia austríaca e a cerveja Áustria. Com o investimento, a empresa prevê inaugurar, no primeiro trimestre de 2012, uma nova planta na região metropolitana de Belo Horizonte e ampliar sua produção de 250 mil litros anuais para 10 milhões de litros. Este ano, o fabricante investirá outros R$ 2 milhões para dobrar a capacidade da fábrica do Jardim Canadá e ampliar o número de pontos de venda com a bandeira da Krug.
Segundo Marcelo Bruzzi, um dos sócios da cervejaria, há conversas com alguns municípios da região metropolitana, onde deve se localizar a nova planta. A unidade do Jardim Canadá, que funciona em terreno alugado, deve ser desativada.
Enquanto a nova fábrica não sai do papel, no entanto, a unidade atual deve passar por um processo de expansão para dobrar, até 2011, a capacidade de 250 mil para 500 mil litros anuais. Nesta fase, não haverá contratações. “Devemos, basicamente, comprar novos tanques para ampliar a produção. O pessoal contratado hoje, cerca de cem pessoas, já é suficiente para atender à expansão”, afirma Bruzzi.
Já para a implantação da nova unidade, serão contratados outros 200 funcionários. Como a construção da planta será modular, a capacidade poderá ser expandida para 30 milhões de litros. “Hoje estamos só em Minas. Queremos abastecer todo o território nacional”, afirma o empresário. Para ter bala na agulha para fazer frente ao investimento de R$ 150 milhões, a Krug recorrerá a financiamentos bancários e receberá um novo sócio investidor, um fundo de private equity paulista que participará do capital da cervejaria.
Segundo Bruzzi, que não divulga o nome nem a participação do novo acionista na empresa, os quatro sócios atuais continuam. “Ainda estamos negociado a participação de cada um no negócio”, desconversa.
O empresário aposta no aquecimento do setor de bebidas e, principalmente, do segmento de cervejas premium para crescer. “Temos um bom momento econômico e, no caso das cervejas premium, um crescimento duas vezes maior do que a média do setor. Com o mercado de cerveja concentrado como está, quem faz um trabalho diferenciado cresce rapidamente”, afirma.
Em junho, segundo o IBGE, a produção física no setor de bebidas cresceu 21,35% em relação ao mesmo mês do ano passado. Hoje, o chope Krug Bier está em 200 bares e restaurantes da região metropolitana de BH. A cerveja especial Áustria chega a outros cem, além de 300 supermercados, padarias e lojas de conveniência.
Com a expansão da produção, a meta é chegar, no total, a 900 pontos de venda até o final deste ano. A Áustria representa, atualmente, 30% do volume total comercializado, mas deve fechar o ano com uma participação de 50%.
Cerca de 60% da produção das duas marcas vão para bares e restaurantes. O restante é comercializado em eventos e pelo delivery. No caso da Áustria, os supermercados respondem por 15% do volume comercializado.
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