segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bier Hoff




A cervejaria Bier Hoff nasceu dentro de um shopping em Curitiba e sempre se propôs a produzir para consumo dos clientes dentro do próprio restaurante. Portanto, o foco eram estilos mais comuns e fáceis de ser aceitos pelo público. Agora, quase 10 anos depois da criação e com sete estabelecimentos no Paraná e em Santa Catarina, ela entra em nova fase. Vai investir em cervejas especiais.

Já aprovados no Ministério da Agricultura, cinco novos rótulos esperam para ser lançados em 2011 e 2012: Indian Pale Ale, Rauchbier, Red Ale, Porter e Stout. Os atuais (American Lager, American Lager não filtrado, Weizenbier e Dunkel), já disponíveis nos restaurantes em forma de chope, passarão a ser envasados e distribuídos em mercados, bares, restaurantes e estabelecimentos de cervejas especiais.

Estamos percebendo que existe um movimento no mercado de conscientização do público em relação às cervejas especiais. Mais ou menos o que aconteceu com o vinho há cerca de 15 anos atrás. É hora de investir. Estamos produzindo há quase uma década e nunca entramos nesse mercado de cervejas gourmet de forma mais focada”, explica o sócio proprietário Mario Neto que, ao lado de Valdecir Scopel, investe na ideia.

A história da Bier Hoff teve início mesmo em 2001, quando os sócios, ambos dentistas por formação, decidem lançar um negócio diferente: um fábrica de cerveja dentro de um shopping. Entre em funcionamento em 2002 e cinco anos depois, tiveram que tirar a cervejaria de dentro do restaurante, por exigência do centro comercial. Montaram, assim, a própria fábrica, que até hoje abastecia basicamente os restaurantes da marca. Hoje, o Bier Hoff tem três estabelecimentos em Curitiba: Shoppings Estação, Palladium e Total. Também há em Londrina, em Joinville, em Maringá e mais um deve ser inaugurado em Ponta Grossa, no Shopping Palladium, até agostou ou setembro. Todos são dentro de shoppings. “Tivemos um bar de rua, perto da Avenida Batel, em Curitiba, mas não deu certo. Somos do dia mesmo”, conta Valdecir Scopel.

Ao longo do período, assim como o negócio, a cerveja foi evoluindo. Hoje, tanto as receitas já existentes quanto a cervejaria, passam pela consultoria do mestre cervejeiro graduado em Berlin, na Alemanha, Matthias Rembert Reinold. “As receitas que nós temos mantêm a mesma essência, mas foram aperfeiçoadas. Diria até que por tentativa e erro. As quatro mudaram muito em relação às originais. Agora, estamos com o foco em cervejas um pouco mais elaboradas, e vamos manter assim daqui por diante”, diz Mario Neto. Ainda não aprovada, mas nos planos, está uma Bohemiam Pilsener, provavelmente de influência alemã.

Mais detalhes e fonte: Blog Bar do Celso. www.gazetadopovo.com.br/blog/bardocelso Foto: Divulgação.

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